quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

PROPRIEDADES DE TODO O ESTADO TERÃO DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS NO REBANHO BOVINO.

"A ação pretende testar aproximadamente onze mil animais em 1065 propriedades no RS"

Uma equipe composta por 70 técnicos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio inicia, no próximo mês, o Inquérito Epidemiológico de Prevalência de Tuberculose e Brucelose Bovina no Rio Grande do Sul. Coordenada pelo Departamento de Defesa Agropecuária (DDA), a ação pretende testar aproximadamente onze mil animais em 1065 propriedades em todo o Estado.

O objetivo do inquérito é detectar a prevalência destas duas enfermidades no rebanho bovino gaúcho. Tuberculose e brucelose são doenças que causam queda na produtividade e na fertilidade do rebanho. Além dos prejuízos econômicos, acarretam riscos à saúde humana, pois são zoonoses, doenças transmissíveis dos animais para o homem. As normas sanitárias determinam o sacrifício sanitário para evitar a transmissão para outros animais.

O inquérito será desenvolvido a partir de convênio estabelecido entre a Secretaria da Agricultura e o Ministério da Agricultura, através do Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), que aportará R$ 430.000,00, e de parceria constituída com o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), que liberará recursos para compra de parte dos materiais necessários para o trabalho.

O secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, destacou que mais esta ação conjunta busca o fortalecimento da defesa sanitária do Estado, instrumento fundamental para a valorização da produção de carne e leite do Rio Grande do Sul, tendo em vista que a sanidade é condição determinante para garantia de mercados e para a obtenção de melhores preços.

Conforme o presidente do Fundesa, Rogério Kerber, "o estudo de prevalência das duas doenças irá ajudar a saber qual é o percentual de ocorrência e as localizações, para melhorar as estratégias de controle e erradicação."

De acordo com a gerente do programa de Tuberculose e Brucelose da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Ana Groff, as coletas devem ser realizadas entre março e junho e o resultado deverá conhecido no segundo semestre. Os animais testados em que forem detectadas aquelas doenças serão encaminhadas ao abate sanitário e seus proprietários indenizados.

Texto: Marcos Pérez
Foto: Vilmar Rosa

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